Carreira

Plano de desenvolvimento individual: 7 dicas para servidores públicos

Quem não quer ter uma vida profissional bem-sucedida? Qual servidor público não deseja trilhar uma carreira em que se sinta seguro, confiante, satisfeito e feliz com o que faz?

Se você também se encaixa nesse perfil, está mais do que na hora de montar o seu plano de desenvolvimento individual para colocá-lo em prática o quanto antes.

Para ajudar você a alavancar a sua carreira no serviço público, vamos mostrar os benefícios da elaboração de um plano de desenvolvimento individual. Além disso, passaremos 7 valiosas dicas de como criar um planejamento capaz de ser colocado em prática de acordo com as possibilidades do profissional.

Confira e monte o seu plano:

1. Entenda o que é o plano de desenvolvimento individual

O plano de desenvolvimento individual — também chamado de PDI — consiste em um planejamento profissional que tem como objetivo trazer melhorias para a carreira.

Entre os objetivos específicos do PDI estão a aquisição e o aprimoramento de habilidades demandadas para assumir certas funções no interior de uma instituição.

No setor público, o PDI é um compromisso que o servidor mantém com o seu próprio desenvolvimento, priorizando ações que evitam a sua estagnação profissional ao mesmo tempo em que possibilitam a ascensão na carreira.

Trata-se de uma iniciativa que contribui para a manutenção do foco no desenvolvimento estratégico. Essa ferramenta sistematiza uma série de atividades que devem ser realizadas para que o servidor saia de onde está e alcance o posto desejado na carreira.

Ou seja, o PDI é um roteiro que contém metas, prazos e estratégias extremamente úteis para a obtenção de resultados em curto, médio e longo prazos — a depender dos objetivos do profissional.

2. Saiba o que é importante considerar antes de fazer o planejamento

Antes mesmo de iniciar o planejamento, o profissional deve ter em mente que o sucesso do desenvolvimento do PDI depende muito da manutenção do foco, determinação e disciplina no cumprimento das etapas que o compõem.

De nada adianta elaborar um bom plano se o servidor não colocá-lo em prática com eficiência.

Além disso, o PDI deve estar adequado às possibilidades de execução.

A criação de um plano fora da realidade da instituição — distante das propriedades do profissional ou que considera um tempo muito curto para a realização, por exemplo — inviabiliza o desenvolvimento do que foi planejado.

3. Faça uma análise de sua carreira

A primeira etapa do planejamento deve ser analisar criticamente a própria carreira, chegando até o estado atual.

Essa análise deve considerar a trajetória do profissional — como cargos ocupados e atividades que já foram desempenhadas —, bem como a natureza e as características da instituição pública em que está atuando.

Tal avaliação permite identificar tanto as oportunidades conquistadas, quanto a projeção de novas possibilidades de atuação no órgão público. Entre elas, estão as promoções previstas na carreira pelo governo, a aceleração por qualificação ou mérito ou mesmo mudanças setoriais mais simples.

4. Mapeie o seu perfil profissional

É importante que o servidor público identifique e analise as suas características pessoais e atributos profissionais.

Nesse processo, é preciso verificar quais são os seus pontos fracos — e que precisam ser melhorados com relação às atividades profissionais que habitualmente realiza. Além disso, é importante fazer um balanço de seus conhecimentos, experiências e habilidades.

Esse mapeamento de competências técnicas e comportamentais é fundamental para que o profissional tenha uma dimensão real de suas possibilidades na carreira, evitando a elaboração de planos impossíveis de cumprir.

Dependendo da instituição em que atua e do cargo que ocupa, o servidor pode até migrar de área, o que, no entanto, deve ser condizente com o seu perfil.

5. Defina as suas metas no trabalho

O profissional deve ter muita cautela e atenção ao se dedicar a essa etapa de criação do plano, uma vez que ela direciona todo o seu desenvolvimento.

Portanto, é fundamental ter bom senso para definir metas que possam ser cumpridas, o que significa considerar as especificidades do cargo ocupado e do contexto político atual.

Além disso, quanto mais as metas dependerem apenas do próprio servidor público, mais facilmente elas serão cumpridas. Esse aspecto deve ser considerado no momento de elaborar o plano, assim como a visualização do lugar aonde se quer chegar — e o que deseja alcançar ao longo de tal percurso.

6. Estabeleça estratégias para desenvolver o seu plano

Diretamente associado à definição de metas está o estabelecimento de estratégias para o desenvolvimento do PDI.

Trata-se da organização dos procedimentos e ações que são necessários para o alcance dos objetivos traçados no plano. Nessa etapa, o servidor deve checar e definir o que é possível fazer para chegar ao patamar desejado.

É durante o estabelecimento das estratégias que o profissional procederá à estipulação de prazos para alcançar as metas traçadas. Com base nos conhecimentos sobre o cargo — e a partir dos trâmites da instituição em que trabalha — o servidor tem condições de projetar o tempo necessário para atingir os objetivos de interesse.

Dependendo da abrangência e da complexidade do PDI, pode haver um número maior de metas a serem criadas e cumpridas. Nesse cenário, em geral, é necessário disponibilizar prazos mais longos para o desenvolvimento do plano e traçar mais estratégias — ou especificá-las com um grau elevado de detalhamento.

7. Acompanhe e avalie o seu progresso

O sucesso de um PDI está diretamente relacionado ao seu acompanhamento e à avaliação do seu progresso. Por isso, à medida que for colocando o plano em ação, o servidor deve manter-se atento com relação à sua execução satisfatória.

Esse acompanhamento permite reorganizar os prazos ou inserir novas estratégias, caso seja necessário. O plano de desenvolvimento individual só vai funcionar se for constantemente revisto durante a sua execução.

Essa prática tem papel essencial, uma vez que, por ser um planejamento, o PDI está sujeito a equívocos de projeções. Além disso, podem ocorrer mudanças contextuais — pessoais e profissionais — que exigem a realização de determinadas alterações.

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