Por que aprender a pensar fora da caixa é importante para se dar bem no mercado?

O mercado de trabalho atual precisa de mentes inovadoras, soluções criativas e gente que saiba vencer desafios com proatividade. Mais além, trata-se de angariar talentos capazes de se relacionar e compreender o mundo ao redor. Em outras palavras, profissionais que conseguem pensar fora da caixa.

Certamente, você já ouviu essa expressão, não? Mas já parou para pensar como essa atitude pode fazer a diferença para sua ascensão profissional?

A era digital nos conecta 24 horas por dia e nos bombardeia de informações. Nesse cenário, cada vez mais, somos cobrados a dar opiniões até mesmo sobre assuntos que não têm a menor relevância para nós. Por isso, fazer autorreflexões e saber quem queremos ser e como devemos agir é essencial para nosso destaque no mercado.

Este post é sobre pensar fora da caixa. Venha conosco, que você não vai se arrepender!

O que é pensar fora da caixa?

Essa expressão foi traduzida de “think outside the box”, uma metáfora em inglês que surgiu no meio empresarial norte-americano em meados dos anos 1970.

Ela significa pensar em algo que está fora ou além do que é considerado normal, tradicional ou convencional. É pensar livremente, de forma inovadora e libertar-se de amarras e de (pré)conceitos aos quais você está habituado.

Se você olhar para a estrutura da metáfora, essa “caixa figurativa” condensa regras, práticas antigas ou não funcionais, coisas que aprendemos e temos como verdade e que geram crenças limitantes em nossas mentes, as quais nos impedem de ir além do “mais do mesmo”.

Você pode comparar, por exemplo, com o “pensamento dentro da caixa”, que sugere limitar-se ao que você já sabe ou está acostumado e não querer/poder sair desse espaço demarcado, que é a caixa.

Agora, reflita: seja no âmbito pessoal ou no profissional, com uma sociedade e um mercado tão dinâmicos, é possível viver dentro da “própria caixinha”, com suas convicções e achando que pode permanecer numa zona de conforto?

Não! Então, liberte-se das amarras convencionais para vencer em sua profissão e se tornar uma pessoa respeitada e autorrealizada.

Por que isso é importante para sua carreira?

A definição de insanidade é fazer a mesma coisa repetidas vezes e esperar um resultado diferente. (Rita Mae Brown, escritora)

A era digital surpreende a cada instante, trazendo inovações e um nível de conexão virtual nunca pensado antes. As mudanças transcenderam a esfera das tecnologias e estão alterando radicalmente nosso estilo de vida, a forma de pensarmos e nos comportarmos, nos testando cada vez mais a pensar sobre nossas posturas.

No mercado de trabalho, a situação é a mesma. Como vencer a alta competitividade insistindo nos mesmos pensamentos e fazendo as mesmas coisas?

Para se destacar, especialmente se você é um jovem recém-formado, essa habilidade é crucial. Não existe mais uma fórmula A ou B para a resolução de problemas, tampouco, você será um profissional que só poderá realizar as coisas de um único jeito.

Crie em você desde já uma visão multilateral, pois o profissional de hoje precisa ter os olhos abertos em todas as direções. Na prática, é estar atento ao cenário sociopolítico e econômico do país, ampliar sua rede de contatos, entender os meios de produção da sua área profissional, atualizar-se constantemente, prever problemas (e sair deles), saber liderar quando for preciso e atuar em redes.

O objetivo de tudo isso? Proporcionar soluções criativas que representem um salto quanti-qualitativo nos resultados de tudo em que você estiver envolvido profissionalmente. Digamos que você pode comparar “pensar fora da caixa” com ter uma visão aguçada e empreendedora para que se torne um profissional realmente necessário tanto à sua empresa quanto ao mercado propriamente dito.

Veja 4 dicas para aprender a pensar fora da caixa

1. Amplie seu repertório

Quanto maior sua bagagem de informações e vivências profissionais/pessoais, mais condição você terá de defender seus pontos de vista e encontrar soluções arrojadas para problemas e desafios.

Ampliar o repertório envolve desenvolver-se tanto pessoal quanto profissionalmente. Isso inclui desde coisas simples e prazerosas, como ler livros, assistir a filmes e ouvir música de qualidade, até aprofundar-se nos conhecimentos acadêmicos de sua profissão, como fazer uma pós-graduação e engajar-se em programas de educação continuada oferecidos por sua empresa.

Dessa maneira, você vai ampliando sua visão de mundo e se torna apto para argumentar e propor ideias inovadoras embasadas de forma consistente.

2. Conheça pessoas diferentes

Estamos em uma era pautada pela diversidade. No âmbito profissional, estar em contato com diferentes públicos, sejam clientes, personalidades ou colegas de área, além de ampliar seu networking, favorece que você enxergue novas possibilidades de atuação.

Procure ser uma pessoa socialmente ativa. Visite feiras, participe de encontros de negócio, assista a palestras e simpósios, conecte-se com pessoas interessantes e interaja com elas.

Com isso, você poderá observar como essas pessoas atuam no mercado e saber como investir na sua própria carreira. Elas se tornarão importantes referências para você e, sem dúvida, as experiências delas vão complementar seu aprendizado formal.

3. Vença bloqueios mentais

Nossas experiências de vida, às vezes, geram em nossas mentes crenças limitantes que nos impedem de evoluir. Podem ser traumas de infância, referências que temos na família ou mesmo situações a que sempre estivemos acostumados, as quais, juntas, nos retêm.

Para vencer esses bloqueios mentais, às vezes, podemos contar com a ajuda de profissionais de coaching, ou mesmo de psicoterapeutas. Se você acha que há crenças que limitam sua forma de pensar e agir, não hesite em procurar auxílio. O importante é não ficar estagnado nos seus próprios pensamentos.

4. Assuma riscos

Assumir riscos calculados é desafiar-se. A cultura do “teste e aprenda” tem sido uma característica cada vez mais presente nas grandes corporações, especialmente com a transformação digital.

Mas não só elas fazem isso, as startups e muitos profissionais autônomos dão exemplos de criatividade ao trazerem soluções inovadoras para questões do cotidiano e suprirem as necessidades de um número maior de pessoas.

Por isso, uma postura proativa e inovadora exige que você não tenha controle de tudo e crie a partir de hipóteses, numa experiência colaborativa. Você dará suas contribuições dentro de um time (que pode ser multidisciplinar, ou seja, incluir profissionais de diversas áreas) e monitorará respostas que confirmem ou não o que você imagina. Não importa qual é sua área de atuação, assumir riscos lhe dá força para encarar o mercado de frente.

Pensar fora da caixa é a diferença entre ser um profissional mediano e aquele que apresenta soluções geniais. Então, esqueça os clichês que essa metáfora carrega e leve-a como uma de suas frases de cabeceira. Se preferir, enquadre-a e deixe exposta para você ler todos os dias. O mundo precisa de pessoas assim!

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