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Como se destacar no mercado de trabalho? Entenda aqui!

Com tanta gente boa buscando recolocação e crescimento na carreira, como se destacar no mercado de trabalho? Seja humilde, proativo e estude sempre? Se você acha que as dicas que você encontrará agora ficarão limitadas a alguns desses lugares-comuns — que certamente já viu aos montes na internet — enganou-se.

Vamos explorar um pouco mais o interior desse iceberg, caminhar em um nível mais profundo e entender exatamente que tipo de atitudes profissionais e movimentos psicológicos detectados nos candidatos definem eventuais aprovações ou dispensas. Vale a pena compreender o que os gestores de RH buscam encontrar nas entrevistas e dinâmicas de grupo das quais você tem participado! Acompanhe-nos agora e mude a história de sua vida profissional!

Autoconhecimento: entenda o que faz melhor a você

Como se destacar no mercado de trabalho? Vamos responder com um outro questionamento: em que você se destaca, no seu próprio julgamento?

Conhecer as competências que você possui, que já geraram resultados consistentes em sua história profissional e cujos efeitos você pode oferecer ao mercado em nível de excelência, é fundamental para se distinguir em meio a uma massa de trabalhadores qualificados. A diferenciação começa pelo autoconhecimento e pela capacidade que você tem de mostrar essa consciência profissional.

Quando você entende quais seus pontos mais fortes, você passa a almejar se colocar no mercado em posições que busquem esses aspectos em que você é diferenciado. Em outras palavras, de nada adianta se candidatar para posições em que você pouco pode oferecer. Em um mercado repleto de candidatos altamente preparados, esse erro só vai gerar frustração.

A estratégia objetiva e inteligente, que produz resultados reais, é conectar sua zona de brilho com as características profissionais que as empresas procuram para preencher suas vagas. Quando você consegue sintonizar as duas coisas, sua chance de sucesso é muito maior!

Capacidade de vender suas ideias: seja sagaz, persuasivo, convincente

Woody Allen diz que 80% do que leva as pessoas ao sucesso é se mostrar para o mundo. Faz todo sentido. Não basta ser o melhor professor de sua escola se a coordenação pedagógica da diretoria de ensino de sua região mal sabe seu nome. Não basta ser o maior conhecedor de Direito Tributário em seu escritório de advocacia se sua timidez o inibe e não permite que você contribua com seus atualizados conhecimentos jurisprudenciais nas reuniões semanais. Não basta ter habilidades gerenciais sem a ousadia necessária para sugerir as reestruturações que você tem certeza que tirariam sua empresa do vermelho.

Não basta ser, é preciso convencer os outros de que você realmente é. E isso envolve saber vender sua imagem, comunicar seus argumentos com perfeição, desenvolver suas habilidades retóricas e ser capaz de persuadir seus gestores e colegas de que sua linha de raciocínio está correta.

Uma recomendação para desenvolver esse tipo de habilidade é investir em uma pós-graduação de impacto, voltada à preparação dos profissionais para o dia a dia do mercado de trabalho. Aqui, criação de briefings, simulação de reuniões e desenvolvimento de projetos o ajudarão a aprimorar suas competências de comunicação, raciocínio rápido e capacidade de solucionar problemas. Estas são virtudes que o mercado exigirá de você!

Espírito empreendedor

Geralmente, associamos a vocação para o empreendedorismo apenas a quem é sócio de empresas, mas ter atitude e se portar como protagonista é um dos comportamentos que os gestores mais buscam encontrar em quem sai da universidade para o mercado de trabalho. Uma organização de grande porte não busca apertadores de parafuso, mas sim profissionais empreendedores que comprem o sonho da empresa, que se comportem como se a empresa fosse sua.

Busque experiência profissional no exterior

Estamos diante de uma virtude que parece estar sempre em alta: chegar a uma entrevista com um know-how repleto de experiências profissionais no exterior ainda enche os olhos do entrevistador, independente do ramo e do porte da organização.

Se você acabou de se formar, saiba que existem diversas formas baratas de aprofundar sua visão de mundo (no exterior) e mostrar maturidade na hora de se jogar nos processos seletivos das melhores empresas do país. Você sabia, por exemplo, que existe um programa da ONU para recrutamento de profissionais? Vagas para estatísticos, professores, economistas, médicos, enfermeiros e publicitários são apenas algumas que costumam ser abertas a quem deseja conciliar trabalho humanitário com enriquecimento profissional em outros países (há, em alguns casos, previsão de pagamento de uma espécie de bolsa-auxílio).

Se você ainda se perguntava como se destacar no mercado de trabalho, vale a pena lembrar que essa estratégia fortalece seu currículo duplamente, tanto pela vivência profissional em outras nações, como pelo exercício do voluntariado, cada vez mais valorizado nas organizações (existem empresas que, inclusive, utilizam o trabalho voluntário como critério de desempate nos processos de recrutamento e seleção).

Habilidades multidisciplinares

Faça a experiência de digitar no Google características que o mercado de trabalho busca em um profissional e você encontrará invariavelmente a recomendação estude sempre. Mas estudar o quê?

Dizer que você tem que continuar estudando é correto, mas muito genérico. Afinal, não basta remar (reme para trás e você nunca chegará ao seu destino!). O que você precisa é concentrar suas energias nas ações certas, que lhe tragam resultados objetivos. Estudar sim, mas se superespecializar ou buscar formação acadêmica multifacetada?

Este é só um dos muitos conflitos de escolha que que você enfrentará no decorrer de sua vida profissional. E, aproveitando que tocamos no assunto, a resposta para a pergunta anterior é: desenvolva habilidades multidisciplinares.

Na era da Administração Científica (início do século XX), o taylorismo e o fordismo encontraram na superespecialização uma saída para elevar a produção industrial a uma escala sem precedentes no mundo. De certa forma, com uma ou outra adaptação, a ideia de que profissionais altamente especializados formavam uma empresa mais produtiva se propagou durante todo o século XX, e, até recentemente, muitas organizações buscavam pessoas com esse perfil. A questão é que entramos em um novo momento.

Atualmente, tem sido cada vez mais comum observar empresas que entendem que profissionais isolados em seus departamentos adquirem uma visão estrábica da companhia. As organizações modernas desejam profissionais de visão ampla, que compreendam a dinâmica da empresa de forma global. Como consequência, os gestores de RH passaram a ser orientados a buscar candidatos com formações mais largas e diversificadas, em oposição à alienação acadêmica valorizada em épocas passadas.

Assim, um bacharel em Direito com uma pós-graduação em Gestão de Negócios e um MBA em Marketing, que antes era visto como um profissional confuso e sem foco, hoje é uma verdadeira preciosidade nos processos seletivos, avaliado como versátil, pró-ativo, capaz de solucionar problemas diversos e amante do conhecimento.

Fluência em no mínimo 2 idiomas estrangeiros

Deveria ser dica ultrapassada…mas não é. Uma pesquisa recente, feita pela Catho, revelou que quem tem inglês fluente tem salário até 61% maior. Por outro lado, um outro estudo, dessa vez encabeçado pela Robert Half, mostrou que apenas 20% dos funcionários das empresas possuem inglês fluente.

Ou seja, quem tem fluência em língua inglesa ainda possui diferenciação no mercado. O ideal, no entanto, é dominar ao menos 2 idiomas estrangeiros.

Compreendeu como se destacar no mercado de trabalho? Quais dessas virtudes você crê que já possui? Deixe seu comentário!

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